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Tratamento igual dentro das empresas faz mulheres se destacarem em profissões consideradas “masculinas”

28 Mar, 2024

Samira Silva, que atua como Técnica de Segurança do Trabalho na Statkraft, relata seus desafios ao longo da carreira

“Acreditar no seu potencial e confiar em si”. Foi a partir desse mantra que Samira Silva, técnica de segurança do trabalho na Statkraft, construiu toda a sua carreira. Filha de trabalhadores de obra, Samira seguiu o caminho natural da sua família ao ingressar na primeira turma do ensino semipresencial da Escola Técnica Estadual de Araripina, Pernambuco, para qualificação profissional em segurança do trabalho, há mais de 10 anos. No entanto, foi na escola da vida que Samira se viu diante de cenários desiguais e situações desafiadoras, sempre precisando reforçar a sua capacidade.

Com experiências em construção civil e diversas outras obras anteriores, Samira viveu na pele os desafios de um ambiente de trabalho majoritariamente masculino. “Em muitos lugares, existe, inclusive, uma preferência pela contratação masculina. Além da visão de que a mulher é frágil, ainda há questões de infraestrutura, como não precisar ter mais de um banheiro, por exemplo”, relembra ela.

Na área de segurança do trabalho, atualmente, existem 430 mil técnicos formados no Brasil, dos quais, 40% são mulheres e 60% homens, segundo dados da Federação Nacional dos Técnicos de Segurança do Trabalho (FENATEST). As mulheres vêm quebrando paradigmas e provando o seu potencial. É o que Samira tem notado no mercado de trabalho. Além do aumento de mulheres interessadas na área, as empresas estão passando a ver a atuação feminina como um diferencial. “Quando falamos de segurança, estamos falando de vida e nós temos um olhar mais cuidadoso com a vida do outro”, reforça a TST.

Foi na sua cidade natal que Samira teve contato, pela primeira vez, com os “ventiladores gigantes” das usinas eólicas e conheceu de perto a força das renováveis, que viria a ter relação com a sua carreira anos depois. Tendo atuado em dois complexos eólicos da Statkraft desde 2020, Samira vê a empresa com um olhar igualitário. “Não me sinto inferiorizada por ser mulher. Muito pelo contrário, sou respeitada e avaliada pelo lado profissional. Executo as mesmas tarefas que todos os homens e isso é que é levado em consideração”, destaca Samira.

Mulheres cada vez mais presentes na Statkraft

No Brasil há 15 anos, a Statkraft destaca-se por ter em seu board de executivos uma presença majoritariamente feminina, onde quatro dos seis VPs são mulheres. No âmbito global, recentemente a multinacional anunciou a nova CEO, Birgitte Ringstad Vartdal, que já atuava na empresa como vice-presidente executiva e assumirá a nova posição em abril. 

A empresa tem uma meta global de até 2030 ter, pelo menos, 40% de mulheres em todos os níveis da organização e trabalha para que seja um ambiente  justo para todos. “Nos empenhamos em ser uma empresa que valoriza suas profissionais e cultiva um espaço seguro para as pessoas terem a liberdade de serem quem são e serem valorizadas por suas entregas e desempenho”, explica Ana Claudia Lima, vice-presidente de Assuntos Corporativos.